FAZENDEIROS SOFREM COM SEVERA ESTIAGEM PARA ALIMENTAR SEUS ANIMAIS

A seca que assola a nossa região da chapada diamantina mudou a vida dos criadores de gado nos municípios que sofrem com a severa estiagem. Sem chuva o pasto foi reduzido à areia. Debilitados pelo alimento escasso, muitos animais já estão morrendo de sede e fome, gerando verdadeiros cemitérios a céu aberto. Além de não ter capim para dar a ovinos e bovinos, os criadores ainda são obrigados a comprar ração e complementos alimentícios a preços inflacionados.

Não é difícil encontrar animais mortos pelas estradas, pastos e riachos secos. Para evitar mortes, muitos criadores dividem a água que recebem com os animais para evitar que eles fiquem ainda mais debilitados. Outros preferem vender animais a preços até 50% menores e evitar as mortes. Alguns até tentaram levar seu rebanho para outras regiões porém os gastos para esse procedimento eram muito alto, sendo então possível para poucos produtores, enfim, a seca deste ano, deixou um prejuízo incalculável para todos, ricos e pobres.

No povoado de Maracujá, município de Serrolândia o açude já secou a mais de 60 dias, um dos maiores fazendeiros da região, Seu Gui como é conhecido, já perdeu mais de 120 cabeças de gado por conta da seca.

Por causa da pior seca dos últimos 47 anos os criadores estão enfrentando muitas dificuldades para alimentar os animais. Com a falta de alimento nos pastos e água, muitos animais estão morrendo e os criadores se viram como pode pra manter o gado vivo, na expectativa que chova logo.